Realizou-se no passado dia 20 de Abril uma oficina de empreendedorismo para impulsionar as Ideias Comunitárias que o projecto tem vindo a apoiar na ilha do Príncipr. Para além dos membros dos Grupos de trabalho das Praias Abade, Santo António e Burras, participaram os representantes da Cooperativa do Vidro, da Cooperativa do Mel, do projecto Facilita Fora Umuen e da Inspira. Foi um dia de troca de experiências entre pequenos negócios sustentáveis da ilha do Príncipe e de reflexão sobre a criação de planos e implementação de micro-negócios.
O objetivo é incentivar as comunidades piscatórias a diversificarem as suas fontes de rendimento para além da pesca, aliviando assim a pressão sobre os recursos pesqueiros e contribuindio para conservação dos ecossistemas marinhos.
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No seguimento do processo de concertação (entre os pescadores e palaiês e as autoridades governamentais) que a equipa do projecto tem vindo a facilitar nos últimos anos em cada uma das comunidades piscatórias, com o objectivo de se refletir sobre a criação de áreas marinhas protegidas (AMPs), realizou-se na passada sexta-feira a 1a reunião de Assembleia de cogestão das pescas e do mar na ilha do Príncipe.
Este dia memorável contou com a presença do Sr. Presidente do Governo Regional e reuniu pela primeira vez no mesmo espaço deputados da Assembleia Regional, representantes das pastas das Pescas, Ambiente, Reserva da Biosfera, Turismo, da Guarda Costeira, da Capitania dos Portos, dos operadores turísticos, da Associação de Guias e de três representantes de cada uma das comunidades piscatórias da ilha (escolhidos pelas próprias comunidades como porta-vozes). Foi com enorme satisfação que ouvimos as várias partes interessadas re-afirmarem a sua concordância acerca da importância da implementação de Áreas Marinhas Protegidas no Príncipe como uma ferramenta eficaz para a recuperação dos stocks pesqueiros e proteção do ambiente marinho. Para facilitar a reflexão e debate, foram apresentados pela equipa, os mapas com todos os dados recolhidos até ao momento (com as áreas de maior esforço de pesca, artes de pesca utilizadas, tipo e abundância de espécies marinhas, etc.) bem como o mapa produzido por Marxan, que reúne todos esses dados e sugere um conjunto de áreas de interesse para a recuperação dos recursos marinhos e que, simultaneamente, procura não incidir demasiado nas áreas de pesca das diferentes comunidades costeiras. O debate ao longo do dia culminou com uma primeira lista de possíveis áreas marinhas que as várias partes interessadas consideram como sendo importantes proteger. Este é um passo fundamental para se prosseguir com o processo de concertação até se alcançar, de forma participativa, um consenso sobre as AMPs a serem criadas, a sua delimitação e regras aplicáveis a cada uma. |
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April 2024
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