O projecto Omali Vida Nón capacita pescadores e palaiês em planeamento e gestão de pequenos negócios28/7/2022 É com imenso orgulho que, após 5 semanas, chegamos ao fim da formação de 100 horas em Planeamento e Gestão de Negócios dada aos pescadores, palaiês e filhos pelo projecto #OmaliVidaNón.
Cinquenta e seis formandos concluíram com sucesso esta formação, tendo 55 apresentado um total de 39 propostas de pequenos negócios, das quais 32 foram propostas individuais e 7 em grupo. Ao todo 16 propostas foram aprovadas para serem apoiadas pelo projecto #OmaliVidaNón, que irá apoiar a implementação e acompanhar o desenvolvimento das mesmas, contribuindo para a diversificação dos meios de subsistência das comunidades piscatórias. Critérios como a sustentabilidade ambiental, viabilidade técnica e financeira, impacto social, entre outros, foram usados pela equipa multisectorial de 9 elementos de júri, para seleccionar as propostas vencedoras. A equipa do projecto dá os parabéns a todos os formandos e agradece a todos os membros do júri por se terem disponibilizado para fazer a avaliação de todas as propostas apresentadas!
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A Equipa do projecto Omali Vida Nón participou na conferência dos Oceanos das Nações Unidas4/7/2022 A equipa do Omali Vida Nón participou na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas que teve lugar em Lisboa durante a última semana e pôde assistir ao anúncio de compromisso do Presidente do Governo Regional do Príncipe sobre a criação das seis áreas marinhas protegidas, dando a conhecer os fantásticos resultados que temos alcançado na ilha com o projeto #OmaliVidaNón. Obrigada a todos os que contribuíram para estes resultados até agora!
O Príncipe está de parabéns e mais uma vez demonstra estar na fileira da frente da conservação ambiental e proteção dos nossos oceanos. #unoceanconference2022 #unoc2022 #SaveOurOcean O projecto #Omalividanón / #KikedaMungu juntamente com os seus parceiros, Secretaria Regional do Ambiente, Departamento Regional das Pescas, Direção Geral das Pescas e representantes das comunidades piscatórias das ilhas de São Tomé e Príncipe, participaram neste último mês de Maio na ilha do Maio em Cabo Verde num intercâmbio com a #FundaçãoMaioBiodiversidade. Este intercâmbio teve como objectivo a partilha de experiências e conhecimento sobre o estabelecimento de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs).
Os vários participantes tiveram a oportunidade de ficar a conhecer as AMPs da Ilha do Maio, o processo que conduziu ao estabelecimento da mesmas e os processos, regras e práticas que operacionalizam a sua fiscalização e gestão. Entre estas práticas, e com quem os participantes tiveram a oportunidade de engajar, encontram-se o Núcleo de Fiscalização Conjunta, composto pelas principais autoridades e instituições do Maio, e cujo objectivo é unir forças e recursos para combater as actividades ilegais na ilha; e o projecto Guardiões do Mar implementado pela Fundação Maio Biodiversidade, que trabalha com um grupo de pescadores voluntários que monitorizam as suas áreas de pesca quanto a actividades de pesca ilegal e presença de megafauna marinha. Os projectos Homestay, liderado por mulheres chefes de famílias da ilha do Maio e que tem como objectivo promover o bem-estar das comunidades e gerar rendimentos, acolhendo nas suas casas turistas e voluntários que preservam a biodiversidade local e áreas protegidas; e EcoGuias que apoia os jovens locais no desenvolvimento de actividades de ecoturismo para promover um turismo sustentável, ambiental e amigo do ambiente, são mais dois projectos que juntamente com os supramencionados, mostram a diversidade de estratégias que podem ser usadas na gestão, fiscalização, monitorização e valorização económica das AMPs. O intercâmbio permitiu aos participantes ganharem um novo leque de conhecimento e experiências que irá ser partilhado aos restantes stakeholders do projecto e usado no corrente processo de implementação de Áreas Marinhas Protegidas nas ilhas de São Tomé e Príncipe. O projecto #Omalividanón informa aos interessados, de que foi prolongado o prazo para entrega das candidaturas até ao dia 5 de Abril de 2022 e que os mesmos deverão seguir os requisitos do termo de referência.
O projeto “Omali Vida Nón” pretende contratar um(a) especialista em planeamento e gestão de negócios para dar formação a pescadores e palaiês na Ilha do Príncipe.
As candidaturas (individual ou em equipa) devem ser enviadas até dia 18 de Março de 2022. O sabão artesanal da comunidade de praia Abade da Ilha do Príncipe através do projecto omali vida nón, tem vindo a ganhar cada vez mais o espaço no nosso mercado local apoiando assim a sustentabilidade do nosso meio ambiente.
Mais uma vez o projecto Omali vida Nón reuniu com o Grupo de Trabalho Técnico composto por pescadores e palaiês juntamente com entidades governamentais, a fim de trabalhar mais pormenorizadamente na delimitação das AMPs designadas na 2ª assembleia de co-gestão no Príncipe.
É com muito orgulho que vemos o nosso projeto Omali Vida Nón destacado no Relatório de Impacto do Blue Action Fund à medida que trabalhamos com as comunidades locais, governo e parceiros Fauna & Flora Internacional, Oikos- Cooperação e Desenvolvimento e Marapa para criar uma rede de Áreas Marinhas Protegidas co-geridas em São Tomé e Príncipe. Veja aqui a nossa e outras histórias inspiradoras sobre a proteção dos oceanos e a contribuição para a melhoria dos meios de subsistência das comunidades costeiras através do Link http://omaliprincipe.weebly.com/uploads/2/5/6/2/25623460/impact-report_5-years-of-blue-action.pdf
Durante o mês de Setembro, o Omali Vida Nón / kike da Mungu avançou com a monitorização socioeconómica intercalar do projecto. Para o efeito, foram entrevistadas 2378 pessoas em 37 comunidades piscatórias (15 no Príncipe e 22 em São Tomé), para avaliar os impactos do projecto sobre as comunidades e evolução da percepção sobre a conservação marinha em particular sobre a importância das Áreas Marinhas Protegidas (AMPs).
No Príncipe verificou-se uma melhoria considerável das atitudes em relação à conservação marinha (97% em 2021 vs 61% em 2019). Especificamente em relação à criação das AMPs, o apoio é generalizado no Príncipe (97%) e também elevado em São Tomé (82%). http://omaliprincipe.weebly.com/uploads/2/5/6/2/25623460/relatorio_3.7_y3_final.docx.pdf Na comunidade de Praia Abade existe uma comissão de produção de sabão artesanal composta por pescadores e palaiês residentes nesta mesma comunidade. Esta comissão provém da intervenção do projecto OmaliVidaNón nas comunidades piscatórias com as quais tem vindo a trabalhar. Este grupo de pescadores e palaiês participaram num concurso de ideias comunitárias, que tem o objectivo de promover alternativas de renda sustentável nas comunidades piscatórias, com a proposta de produção de sabão de coco artesanal. O apoio de que beneficiaram (capacitação e materiais), permitiu-lhes produzir sabão artesanal feito através de óleo de coco, sabão este que traz muitos benefícios para a nossa pele e corpo. O projecto continua a apoiar o grupo, o que tem permitido a continua produção de sabão e disponibilização do mesmo para a população local. Este sabão encontra-se disponível para venda no espaço Bela Casa, Lusocash, e na loja do senhor Hipólito todos situados na cidade de Santo António. |
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